domingo, 29 de setembro de 2013


Véspera de um novo amor ou liberdade? Eduardo e Motta nos falam sobre o estar-solteiro e, é claro, com o enfoque característico de cada um, que já aprendemos um pouco a conhecer...

De Eduardo Magrão Menezes

Ah... O amor...
Belo, lindo,
Apaixonante amor!

És alegria da vida!
Cor da flor,
Lua do céu,
Asas do beija-flor!

Amor rompido?
É tristeza passageira,
Pequena vida solteira,
Véspera de novo amor!

Os bons momentos
Ficarão no peito.
Sou assim...
Não tem jeito!

Está agora livre
Pra amar, meu coração...
Que procura nova musa
Pra servir de inspiração!

Prometo amor e carinho
Lealdade, dedicação
Pra quem trouxer alegria
Ao meu velho coração!

De Paulo Motta
Continuando as comemorações do Dia do Solteiro - e da Solteira - começou, hoje, a Oficina da Solteirice, que lhes ensinará como degustar momentos deliciosos como acordar às duas da manhã e passar naquele boteco que serve um bife mal-passado, com dois ovos de pato, também mal-passados, e uma cerveja Pérola inigualável, sem ter que passar por uma inquisição do tipo: "Onde tu vai a essa hora? Quem é a lambisgóia que tu vai atrás? Vou contigo! Ah, tá, vai comer bife às duas da manhã! Me conta que eu gosto!". Haverá aulas de administração doméstica, orientando sobre faxina e como se desfazer de lençóis imundos sem ter que lavá-los. Para quais instituições doá-los e onde comprar mais barato outros novos. Descobrirás os milagres operados pelos detergentes poderosos, no seu banheiro com limo, e como fazer um documentário com os moluscos exóticos do seu banheiro, e vendê-lo pro National Geographic. Às 23h, um monólogo balzeado em Balzac, será interpretado pela Henriqueta Brieba. A entrada é franca para casais. Um dos pontos altos da Oficina será fazer a bainha da calça com grampeador e transformar cuecas usadas em delicados porta-sabonetes e recipientes para experiências escolares com feijão. Beber água direto na jarra da geladeira requer prática e habilidade, que lhes será ensinado, também. E a conscientização dos benefícios da solteirice - ou solteirismo, como chamam alguns ornitólogos - e um deles é não se preocupar em deixar o celular sempre à vista, sob severa vigilãncia, pois não terá ninguém pra furungar nele e perguntar: "Quem é essa Gaby Kiss?". Nem ninguém pra controlar o tempo de duração das garrafas de goró, no barzinho da sala. Beijão pra todos.

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