sábado, 14 de setembro de 2013

Sabe-se lá
aonde foram as rimas
Sabe-se lá onde se esconderam
as primas evoluções de nossa coragem

Mas um amigo sabe...

E um amigo sabe
pelas manifestações de sua imagem
que nos aproximam de um sentido mais claro
porque fomos também o que ele é
A mesma ponta partilhada
o mesmo mergulho em risos e lágrimas
a mesma ressaca
de mudar o mundo numa noite
e na manhã seguinte
acordar num mundo de ontem

Se um amigo tem um teto
construído de uma luxuriante 
embriaguez de coragem
nos obrigamos também a encontrá-la 

Porque onde mora a coragem
moramos todos nós
que nascemos da mesma mãe
do mesmo pai
naquele lugar do passado
onde morávamos todos
nos faltassem pernas nos faltassem braços
germinados de uma enorme e inesquecível
liberdade interior

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