quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Tudo dorme
sob as cicatrizes
do mau tempo
A primavera ruge
nas pedras da melancolia
e desinfeta os limos

Todas as loucas atitudes
hibernam ao relento
mas não morri em vão
Renasço em cores
sacrificadas nas geleiras matinais

A primavera ruge
à sombra da metamorfose
e as cicatrizes se espreguiçam
como pólen novo da estação

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