sob as cicatrizes
do mau tempo
A primavera ruge
nas pedras da melancolia
e desinfeta os limos
Todas as loucas atitudes
hibernam ao relento
mas não morri em vão
Renasço em cores
sacrificadas nas geleiras matinais
A primavera ruge
à sombra da metamorfose
e as cicatrizes se espreguiçam
como pólen novo da estação
Nenhum comentário:
Postar um comentário