O Eduardo, Chabe pra nós da família, chegou ao mundo quando eu tinha 6 anos, e passamos muitas aventuras nessa primeira infância e adolescência, apesar da diferença de idade, pois tínhamos muita coisa em comum. Depois, a vida nos separou... E por um milagre, através do Facebook, nos encontramos depois de mais de 30 anos. Esse reencontro, embora à distância, tem sido rico em emoções. E claro, em poesia. Publico hoje, no Roubando Pérolas, um poema que ele me enviou ontem e que me deixou muito muito comovida...
E do Paulo Motta, um de seus mais belos textos, um hino ao amor...
De Eduardo Magrão Menezes
MARIA CLARA
Clara Maria
linda menina
de alma clara
tão cristalina.
Loira Maria
Maria Clara
mulher que cria
gatos & cia.
Ouvi seu canto
tocando viola
voz afinada
alma que chora.
Me ensinava canastra
no jogo da infância
e a ter tolerância
na vida madrasta.
É Caca, minha prima
tão chic... Ti mete!
Clara Frantz... poetisa
com blog na net.
Sorriso de luz
que a todos encanta
entrega sua alma
se escreve, se canta...
Meus doces recuerdos
a ti ofereço
Singela homenagem
que sei, não tem preço.
Pois mais tem valor
que sangue ou costume
é a felicidade...
do amor que nos une!
De Paulo Motta
Dia meio chuvoso, meio solzinho de final de tarde, mas no geral, bom. Parei de azucrinar a Neiva antes que ela ficasse neivosa, que nem disse o Hildebrando. Daqui a pouco será o Dia dos Namorados, hein? Não sei onde ouvi que o Dia dos Namorados vende mais que o Dia das Mães, pois mãe a gente só tem uma! Engraçadinha essa, um mimo! Mas tem uma piadinha espirituosa rolando no feice que é, mais ou menos assim: "Estar sem namorada no Dia dos Namorados é como estar vivo no Dia de Finados!". Não concordo totalmente com isso; se estamos com alguém legal, parceiro, que te olhe diferente e te faça sentir, às vezes, a pessoa mais importante do mundo, vale a pena. Mas é um negócio complicadinho pra nós, meros mortais. Eu tive dois relacionamentos sérios, apenas dois. Mas valeram por todos que poderiam acontecer na minha vida. E o melhor de tudo é que deixaram de ser romance e viraram amizade. E não foi aquela amizade por decreto, foi uma coisa que fluiu ao natural, tranquilo, sem ressentimentos ou rancores. Aliás, devo minha vida a essas duas pessoas, literalmente. Juntaram os meus pedaços e colaram tão colado que eu fiquei quase novo de coração e alma. E elas, cada uma a seu tempo, com a paciência e delicadeza tão peculiar nas mulheres, me cuidaram, apesar de eu ser um chato e pouco confiável, me apoiaram e me incharam de carinho e atenção que nem sei se mereço. Vou levá-las, sempre, comigo onde for que eu estiver. Ana Maria e Maria Cristina, magnânimas, minhas amigas pra sempre, amo vocês!
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