segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vou embora pra sempre
paixão da minha alma
vou embora de ti

Vou embora da noite

em busca da vida
vou embora de ti
Desfolhar com meus dedos
os próximos dias
em busca de paz

E sem que percebas

vou buscar da tua boca 
o pedaço de mim
que ficou tatuado
meu amor
e partir para sempre
num destino traçado

E quando aos teus olhos

nascerem enfim
margaridas em flor
te lembra de mim
minha paixão
Vou sair como um anjo
de asas libertas
do teu coração 

Um comentário:

  1. Clara, Maria Clara, Queca, minha amiga de tantos anos, de tanta história. Me comoveste hoje, com três coisas, principalmente. Com teu comentário, meus olhos ficaram marejados; com teu poema "não quero nunca mais partir do zero", pura expressão dos sentimentos que acompanham a mulher madura em que te tornaste; e este poema aqui, bem acima, que me toca o coração, como uma despedida que urge, mas que não se quer. Lindo, simples assim. Lindo! O Motta, sempre leitura obrigatória. Sério, muito sério neste comentário, imponente como um analista político (ou seria social?). Bjs

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