segunda-feira, 20 de maio de 2013


Não me tirem esse resto de ar
Não dificultem
minha capacidade de sobrevivência

Paralisaram meu corpo
emudeceram minha voz
mas não envenenaram
a fonte de raciocínio

Não abram a boca
com vozes de trovão
Pressinto a tempestade no ar

Sou apenas um barco de algodão
navegando de acordo com os ventos


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