Todos os dias da minha vida
eu choro pelo nosso fim
Não foi um final clássico
daqueles meio down
com direito a porre
Não sai daqui ou morre
Foi algo assim meio surreal
como se as palavras ditas antes
fossem vira-latas
que paramos de cuidar
esquecidas esquecidas
Como se os sonhos dourados
fossem folhas de outono caídas
pisoteados pisoteados
Surrealismo puro
naquele não vou não quero
virando a casa de pernas pro ar
saindo a pernas pra que te quero
Todos os dias da minha vida
eu chamo por ti
E voltas no meu lamento
e grudas como chiclete
na roupa no pensamento
E em preto um pouquinho azul
mosaico que é mais pra cool
disfarço um penar medonho
Cacos de pura ironia
prazer do leitor risonho
Nenhum comentário:
Postar um comentário